quarta-feira, 29 de abril de 2009

As Centopéias e seus Sapatinhos

Naquela manhã, a Centopéia acordou mais cedo.

Era dia de comprar sapatos e ela gostava muito de fazer compras.
Levantou, arrumou a sua caminha e foi para a sala tomar café.

Sua mãe já tinha arrumado a mesa.

O café estava quentinho e havia uns bolinhos de que ela gostava muito.

_ Menina, ande logo, senão vamos chegar muito tarde, e não vai dar tempo de comprarmos todos os sapatos de que precisamos.
Dona Centopéia e sua filha pegaram os seus chapéus e suas sombrinhas, por que estava um sol muito forte e saíram.

Quando chegaram à loja, a Joaninha veio atendê-las: __ Bom dia, Dona Centopéia! Como sua filha está bonita! Fazia muito tempo que a senhora não aparecia.

A Centopéia e sua mãe foram olhar os sapatos que estavam na vitrina.

A Centopéia pediu um vestido vermelho, muito bonitinho.

A Joaninha subiu e desceu a escada, subiu e desceu, subiu e desceu diversas vezes para trazer os pares de sapato para a menina.

A Joaninha colocou todos os sapatos na Centopéia e ela andou um pouco para ver se eles não apertavam os seus pezinhos.
_ Dona Joaninha, estão muito apertados! Não tem nenhum número maior? _ pediu a centopeinha.

E a Joaninha subiu e desceu novamente a escada subiu e desceu diversas vezes para buscar os sapatos maiores.

Quando acabou de colocar os sapatos nos pés da Centopéia, a Joaninha não tinha mais força para levantar .

Dona Centopéia, então, abriu a sua bolsinha :_ Você, hoje, está muito cansada. Amanhã, eu volto para comprar os sapatos.

E a Joaninha desmaiou.
Do livro As Centopéias e seus Sapatinhos de Milton Camargo_ Editora Ática.

Montando a Centopéia e contando de Dez em Dez.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Pintura e atividades no Tabuleiro de Xadrez

Nesta aula os alunos pintaram o tabuleiro de Xadrez , escreveram a numeração das filas e ordenaram as letras nas colunas.


Alunos trabalhando e realizando a pintura do tabuleiro.



Na sequencia, os alunos observaram as colunas e filas e completaram o tabuleiro.


Escrita das casas no tabuleiro de Xadrez, conforme a sua coluna, fila ou linha.

Atividades coladas no caderno.

O centro

No centro do tabuleiro está a série mais importante de casas do campo de batalha e é onde se desenvolve a bela luta do Xadrez.

A visão que se tem do centro é como se estivéssemos observando-o do alto de uma montanha, dominando aquele plano.

Toda peça situada nessa montanha tem uma força de ataque maior, exercendo um claro domínio sobre o campo de operações.Essas casas são: e4, e5, d4 e d5.


quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, durante um protesto contra a poluição e degradação ambiental. Mais de 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos aderiram, resultando na criação da "Environmental Protection Agency" (Agência de Proteção Ambiental).

O Dia da Terra passou, então a ser adotado em vários países, tornando-se um importante evento de solidariedade, visando, através de atitudes verdes, mudanças de comportamento, conscientização, reflexão e compromisso com o planeta.

O Dia da Terra simboliza os valores humanos, espirituais e naturais, já que os problemas de nosso ambiente implicam fatores sociais, econômicos e éticos, de que somos todos co-responsáveis.



terça-feira, 21 de abril de 2009

Terra à Vista


Revendo dados históricos
do nosso país,
o Descobrimento do Brasil
foi o marco inicial
que confirmou a “terra à vista”,
delineando as bases da colonização
nos moldes europeus daquela época,
começando pela subjugação dos indígenas,
únicos habitantes e donos destas terras.

domingo, 19 de abril de 2009

Jogo de Xadrez: atividades com o tabuleiro

Para iniciar a atividade relacionada ao Jogo de Xadrez, nada melhor do que apresentar aos alunos a base onde tudo inicia, ou seja, o tabuleiro e suas peças.

Visando proporcionar um entrosamento direto dos alunos com as peças do Jogo de Xadrez e o tabuleiro, distribuí as peças pretas e as brancas entre eles, para que cada um posicionasse a sua peça no tabuleiro, observando a localização exata de cada uma, organizando os dois exércitos.

Neste primeiro contato, observaram tudo atenta e entusiasmadamente, realizando, em seguida, a atividade com o tabuleiro de Xadrez sugerida na folha anexa, onde deveriam pintar a COLUNA, a FILA e a DIAGONAL, distinguindo-as com as cores AZUL, VERMELHA e AMARELA, respectivamente, baseando-se no tabuleiro, isto é, casa sim, casa não, exceto a diagonal.




Com isto eles aprenderam, de forma lúdica e fácil, o que são coluna, fila e diagonal. O uso das letras de “a” até “h”, denominando a fila, bem como de “1” a “8” para as colunas, deu a eles a noção das coordenadas no tabuleiro, facilitando a localização.

No passo seguinte eles se detiveram nas figuras (peças) dispostas sobre o tabuleiro apresentado. Noutra folha, onde cada peça já estava desenhada, colocaram seus nomes e a quantidade existente no tabuleiro, levando em conta pretas e brancas, a saber:

REI (2), RAINHA (2), TORRES (4), BISPOS (4), CAVALOS (4) e PEÕES (16).

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Todo dia era dia de índio


"Todo dia era dia de índio", diz a música.
Restou, porém, apenas uma data em homenagem aos primitivos e pioneiros habitantes daqui, cujo surgimento envolve muitas teorias.
Graças ao Congresso realizado no México, em 19 de Abril de 1940, reunindo autoridades e delegados indígenas, foi instituída esta data, oficializada no Brasil somente em 1943.
Por aqui, antes de chegar o homem branco, há pouco mais de 500 anos, tudo era dos índios, distribuídos em inúmeras tribos, cada uma com seus costumes, hábitos e línguas. Entretanto, perderam rapidamente seu território para o avanço da "civilização", restando-lhes cada vez menos terras.
Em contrapartida, provém dos índios o legado sobre o respeito à natureza e a preservação do equilíbrio entre fauna e flora, elos responsáveis pela manutenção das espécies. Uma verdadeira lição de ecossistema, enquanto nossa parte tende à iminente consumação da vida no planeta.
Afora outros exemplos, vêm deles o conhecimento e o domínio do poder de cura das plantas, contribuição indígena à ciência.
Apesar de misteriosa, há uma nítida e sensível sintonia entre os índios e as forças do universo. Não é pra menos que eles conseguem "escutar" o nosso planeta. Deste conjunto nasce a sabedoria deles, sem dúvida.
Obrigado, amigo índio!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Os índios eram donos de todas as matas


Os índios eram donos de todas as matas,
Eram donos de todos os rios,
Eram donos de todos os campos.
Os índios não eram todos de uma Nação só.
Tinha muita Nação diferente.
Tinha índio morando na beira do mar.
Tinha índio morando na beira do rio.
Tinha índio vivendo nas matas.
Tinha índio vivendo nos campos.
Nós sempre conhecemos todos os caminhos
E todas as águas de nossa terra
Nossa gente vivia feliz.
Tinha muita caça
Tinha muito peixe
Tinha muita fruta
Nunca faltava terra boa para fazer roça.
Essa é a terra de nossos ancestrais.
Os índios sempre moraram neta terra.
Foi o índio que morou primeiro nesta terra.
Antes dos brancos chegarem tinha muito mais Nações de índios que hoje.
Cada nação tinha um nome.
Cada povo falava uma língua;
Cada povo vivia como era o costume dele.
Cada Nação sabia até onde era sua terra.
Ninguém precisava fazer demarcação.
A terra era de um dono só.
A terra era de toda a comunidade.
Para nós, a terra é a nossa vida.
Eunice Dias de Paula
Histórias dos povos indígenas

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Prêmio Violeta


Agradeço o "Prêmio Violeta" ao RINCON DE COLORINES,

Este selo é um prêmio e representa, segundo seus criadores,
"as sensações que a cor violeta traz para nossa mente".
Ele é dado àqueles blogs que têm algumas das sensações da cor violeta, a saber: magia, encantamento, gaciosidade, magnetismo e tudo aquilo que parece mágico.
Observe as seguintes regras:
Exibir o "Selo Violeta" no seu blog, juntamente com as regras, indicando quantos blogs consideras merecedores dele.
Avisar aos indicados para escrever sobre os poderes mágicos.
Meus blogs escolhidos são:

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Significado da Páscoa


Vamos cantar: coelhinho da Páscoa que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos assim...
Todos conhecem a música, não é verdade?
Pois bem, ela se refere à festa cristã para comemorar a ressurreição de Jesus. Portanto, simboliza a renovação, o ressurgimento.
É uma ocasião onde a família reúne-se e as crianças têm uma grande expectativa, porque aguardam o momento de procurarem seus ninhos, “deixados pelo coelhinho”, cheios de coisas boas, como ovinhos de chocolate bem coloridos e tantas outras guloseimas...
São tão bonitos que enchem os olhos e enfeitam nossas casas.
E o que significa tudo isto?
O coelho, pela sua natureza, representa a fertilidade, tudo a ver com renovação (ressurreição e ressurgimento), do mesmo modo que os ovos, sejam de galinha ou chocolate. E se a gente observar, os ninhos de Páscoa sempre têm muito brilho. Isto é para lembrar a luz do sol, sabiam?
Como se pode ver, a Páscoa tem vários significados e todos muito importantes. Assim como o Natal, a Páscoa deve ser comemorada, mas exige muita reflexão.
Reúnam a família, cumprimente seus amigos e vizinhos e FELIZ PÁSCOA a todos!

domingo, 5 de abril de 2009

Atividades no caderno de Xadrez

Para aprendizagem do jogo de Xadrez, neste ano cada aluno do 3º ano possui um caderno para anotações das atividades e trabalhos referentes ao jogo, peças e tabuleiro.

Os registros de atividades proporcionam a produção escrita e oral, tão importantes na alfabetização das séries iniciais e servindo de motivação da aprendizagem.

Os alunos estão muito orgulhosos com seus cadernos.

Anotações no caderno:

O Xadrez é um jogo dos nobres, onde dois exércitos combatem.

Exército preto

Exército branco

O tabuleiro tem 64 casas.

32 casas pretas

32 casas brancas

16 peças do exército preto

16 peças do exército branco


Observar o tabuleiro e completar com a pintura as casas pretas.


Pintar, recortar e colar no caderno as peças do Xadrez.



Lenda da criação do tabuleiro

Neste ano (2009) iniciei, com minha nova turma de alunos, o estudo do Jogo de Xadrez. Apresentei o tabuleiro e suas peças, explicando que o campo de batalha é um tabuleiro com sessenta e quatro casas, divididas em brancas e pretas, alternadamente.

Como surgiu o tabuleiro de Xadrez?

Lenda da criação do tabuleiro.

Há muito tempo existiu um reino chamado Xadrez. Era um país próspero, onde todo mundo convivia em paz e harmonia. Xadrez era o exemplo de um reino bem dirigido por um rei admirado por todos. O nome do monarca era R, mais conhecido como rei do Xadrez. R estava casado com D, a quem também chamava de a dama do Xadrez. Em seu matrimônio, tiveram dois filhos gêmeos. Só uma coisa os diferenciava. Um tinha os cabelos tão loiros que cegavam a quem olhasse e era chamado de R, o rei branco. O outro, ao contrário, era muito moreno e por isso foi batizado com o nome de R, o rei preto.

Os dois irmãos eram bons amigos. Nunca brigavam e sempre ajudavam um ao outro. Quando ficaram adultos, casaram-se. R, o rei branco, casou com D - a dama branca - e R, o rei preto, casou-se com D, a dama preta. As celebrações duraram 40 dias e 40 noites.

Contudo, a alegria não durou muito tempo. Num dia de tempestade, R, o rei do Xadrez, ficou doente. Mas antes de morrer repartiu o reino de 64 províncias, dividindo-as entre seus dois filhos: 32 brancas para o rei branco e 32 pretas para o rei preto. Também repartiu o exército em duas metades, distribuindo-as aos dois filhos. Em pouco tempo, o rei do Xadrez morreu e foi enterrado com grandes honras.

No dia seguinte, o reino do Xadrez possuía duas partes: o exército branco e o exército preto. Os problemas não tardaram a surgir, pois nenhum dos dois se conformava com o que tinha, querendo todo o terreno. Então declararam uma guerra, a qual venceria o mais astuto, isto é, aquele que conseguisse derrotar o outro. Para isso dispunham da ajuda do exército real.

Sabe o que aconteceu depois? Eu não sei, decida você o final desta história.
Fonte: Iniciação ao Xadrez para crianças- Editora Artmed




quinta-feira, 2 de abril de 2009

Aula de hoje - Onde eu vivo

"Minha casa” foi o tema trabalhado no dia de hoje.
A proposta era cada aluno descrever onde e como vive, ressaltando a real importância da sua casa não apenas como simples moradia ou teto, mas com percepções mais amplas. Seguindo nesta linha, a ênfase ficou por conta da noção individual de que a casa é o lar, onde vive e convive a família de cada um.
Eles demonstraram, com muita clareza, ter consciência da necessidade de dividir e não apenas o espaço, da mesma maneira como valorizar o convívio e a ajuda mútua, onde cada um faz a sua parte em prol de todos.
Complementando esta atividade, trabalhamos sobre o texto da premiada Roseana Murray:

Onde eu Vivo

Sem casa
Tem gente que não tem casa.
Mora ao léu, debaixo da ponte.
No céu a lua espia
Esse monte de gente
Na rua
Como se fosse papel.

Gente tem que ter
Onde morar,
Um canto, um quarto,
Uma cama,
O corpo cansado,
Com carinho, com cuidado,
Que o corpo é a casa
Dos pensamentos.



Famosa dobradura da casinha.