sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

DIA DO DESAFIO: A FÁBRICA PAROU

Relembrar atividades realizadas é muito bom, ainda mais quando podemos envolver muitas pessoas num só sentimento: professores, alunos, empresa e empresário, gerentes e funcionários.
Aconteceu há alguns anos, na Escola de Educação Infantil Aldo Pholmam, onde trabalhei. O desafio era fazer com que os funcionários da Indústria de Calçados e Exportadora RDB parassem suas atividades por, pelo menos, 15 minutos e assistissem a apresentação dos alunos.
Lamento não lembrar de todos os dados daquela empresa, mas cerca de 300 funcionários interromperam a produção de suas esteiras, valorizando essa atividade para que fosse um Dia Diferente. Deu tudo certo!
O dono da empresa colocou seu carro dentro da fábrica, disponibilizando o som do veículo para os alunos poderem cantar as músicas escolhidas em homenagem aos funcionários.
Surpreendendo a todos, os funcionários, devidamente uniformizados, também se organizaram, enfeitando a fábrica com balões, cujas cores proporcionaram uma agradável harmonia.
Os alunos, inclusive, foram agraciados com presentes: pacotinhos de balas e bombons.
Desligar as máquinas às 10 horas da manhã, para uma apresentação dos alunos da Escola, foi realmente um desafio, uma demonstração clara de despreendimento daquele empresário. Só mesmo uma empresa que estima seus empregados age desta maneira, isto é, paraliza seu maquinário, interrompendo sua produção de calçados, a fim de facilitar a participação de seus funcionários e da comunidade do bairro, num evento envolvendo Novo Hamburgo, que estava desafiando Nueva San Salvador, no projeto internacional Cidade contra Cidade, no Dia do Desafio - em 2002.


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